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Akon chama Brasil de México, ensaia striptease, faz playback e sai sem se despedir em SP

18/10/2007

GABRIELA BELÉM
da Redação Uol

Alexandre Schneider/UOL

Rapper Akon durante as primeiras canções do show em São Paulo

Rapper Akon durante as primeiras canções do show em São Paulo


O rapper senegalês Akon conseguiu a proeza de fazer playback, chamar o Brasil de México, caminhar literalmente em cima do público, ensaiar um striptease e sair do palco sem se despedir no seu show de apenas uma hora em São Paulo, na noite desta terça-feira (16), no Via Funchal. Apesar de curta e de todas as gafes cometidas, a apresentação foi superanimada.

A postura de estrela apareceu antes mesmo da apresentação. A organização do evento revelou na segunda-feira (15) que entre as exigências do cantor estavam garrafas de champanhe Cristal (cada uma custa cerca de R$ 1.400). Até aí tudo bem. Mas cantar playback durante boa parte da apresentação e sair sem se despedir de um público carinhoso e em polvorosa, que lotou a casa com capacidade para 6.000 pessoas, foi demais.

As gafes não pararam por aí. Nem mesmo a camisa do Brasil com seu nome escrito nas costas (que ganhou de alguém da platéia logo no início da apresentação) lhe serviu de alerta. Ele gritou "São Paulo, México!" cinco vezes no show. E jogou toalhas pretas encharcadas com seu suor no meio dos fãs, que pareciam gostar da brincadeira.

Outra atitude um tanto inesperada do rapper foi quase ter feito um striptease para uma platéia composta principalmente por pré-adolescentes, adolescentes e crianças acompanhadas dos pais, depois de entoar o hit "Smack That", feito em parceria com Eminem --este feito sem playback. Akon chegou a ficar de cuecas pretas, com as calças quase no meio das pernas e sem camisa.

A fama de "bad boy" era conhecida, mas, a de sem noção, não. Antes de lançar o primeiro álbum "Trouble" (2004), o rapper já havia passado cinco anos na prisão porque furtou um carro.

Show relâmpago
Desde as 21h50 um DJ de uma emissora de rádio anunciava que Akon entraria no palco "dentro de cinco minutos". Depois de o show ameaçar começar três vezes, o público, que gritava histericamente, levantava as mãos e aguardava com várias máquinas digitais e celulares ligados, começou a vaiar a demora na entrada do senegalês. O rapper só apareceu no palco às 22h23.

Primeiro, às 22h15, ganhou a cena o DJ que o acompanha, vestido com colete e saia quadriculados, gravata, e com um cabelo no estilo moicano. Ele mixou samplers de Snoop Dogg, da canção "Beautiful Girls", hit de Sean Kingston, além de "Mas Que Nada", de Jorge Ben. Esta última para ganhar a simpatia dos brasileiros logo de saída. Durante o show, também roubou as atenções soltando fogo com um spray e subindo em cima da mesa de som.

Akon entoou sucessos de seus dois álbuns, mas foram as músicas do segundo trabalho, "Konvicted" (2006), que mais empolgaram a platéia. Após cerca de 40 minutos, ele levou todos ao delírio desenrolando, sem playback, a seqüência de sucessos: "I Wanna Love You", em co-autoria com Snoop Dogg, "Smack That", feita com Eminem, e "Don't Matter", um de seus hits mais conhecidos.

Depois disso, os playbacks degringolaram a apresentação. Em "Mama Africa" e "Lonely", o rapper só fazia cumprimentar o público e se deixar "ser tocado", sendo levado por alguns seguranças de um lado para o outro na barreira entre palco e platéia.

Por volta das 23h15, as luzes se apagaram, e o DJ mixou o hit "Satisfaction", do italiano Benny Benassi. Akon reapareceu no meio da multidão, fingindo cantar ao vivo o single "Sorry - Blame It On Me", hit que figura entre os mais tocados no ranking da revista britância "Billboard" atualmente em cuja letra ele pede desculpas por um incidente em que dançou com uma garota menor de idade durante um show em Trinidad e Tobago.

Carismático, cumprimentou seus fãs, que o entregaram de volta ao palco, e saiu sem se despedir, simplesmente sumindo, no meio do playback.

Tumulto
Pego de surpresa e sem acreditar que o show havia acabado, o público saiu de uma vez só do Via Funchal, o que causou tumulto, calor e empurra-empurra. Não houve brigas ou confusões graves.

Fonte::UOL
GABRIELA BELÉM
da Redação Uol

2 comentários:

Anônimo disse...

Naum gosto do Akon mesmo estaum falando que o show daki de BH foi bem melhor sem tumulto nem nada faze o que ne galera do hip hop news voces estaum esquecendo de falar sobre a prisaum do T.I. tem gente que naum sabe
flw
e parabens pelo belo blog

Anônimo disse...

S0U CARIOCA GOSTO DE HIP HOP SIM\AMO SAO PAULO E SEU POVO ........MAS COMO DIZ OS PAULITANOS E PAULISTAS"NÃO PAGO PAAU"
AMERICANO GOSTA E DE DNHEIRO,E ESSE DINHEIRO NÃO SI CHAMA REAL!
AKON É APENAS UM RAPAZ INFLUENCIADO
PELO EUA,"UM CUUUUZÃO"SEM HUMILDADE!
CANTA MUITO EU SEI,MAS DEIXOU A DESEJAR NA FRENTE DE NOSSSSS MEXICANOS.RS(FALA SERIO)
NOSSOS RAPPER,S VALEM MUITO MAS.PQ RIMAN A NOSSA REALIDADE.

ELLES NÃO SAO CAPAZES DE ESTENDER UMA RAP COMO O NOSSO,SAO LETRAS PEQUENAS E,REPETITIVAS SÓ TRADUZIR Q VC VAI VER.......A QUESTÃO E Q SAO AMERICANOS E TUDO DELES É MELHOR,ELES SI ACHAM.
EX:AKON P\ TER FEITO ISSO, JA DEVA TER SI ESQUECIDO SENEGAL E DA POBREZA.0 NEGOCIO É BRASIL, AKON CUZAO, NOVA COMUNIDADE DO ORKUT!